"Como bem observa Giovana Comiran, não há, contudo, nenhuma estaticidade entre as funções. Os modelos estão em permanente movimento de intercomunicação, contaminando-se, reciprocamente, em suas diferentes funções. Essa contaminação fica evidenciada na abordagem acerca dos usos como formadores de tipos contratuais: a autora logra bem demonstrar que a compreensão dessa funcionalidade é essencial tanto no momento decisório, para a vinculação do agente a um tipo contratual, quanto no momento posterior, da interpretação e da integração do contrato. Evidencia-se, nessa etapa, as maduras reflexões da autora acerca da (a)tipicidade contratual. Por fim, na última parte do trabalho, à Giovana jurista encontra a Giovana advogada - a excelente advogada que é. Ao versar o papel dos usos na interpretação e na integração dos contratos mercantis, volta-se à prática, peneirando na jurisprudência - que lê com agudo olhar crítico - como se dá a aplicação dos usos em determinados contratos concretamente considerados" (Judith Martins-Costa)
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