quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mulher processa empregador alegando ter sido demitida por ser muito atraente

Uma mulher de Nova Jersey afirma que foi demitida de um emprego temporário em um armazém de roupas íntimas em Nova Iorque lingerie porque seus empregadores acharam que ela tinha seios muito grandes e se vestia de forma muito provocante para o trabalho. Lauren Odes, 29, disse que seus empregadores judeus ortodoxos da Native Intimates lhe disseram que suas roupas eram "too hot" para o armazém. "Nós não devemos ser julgados pelo tamanho de nossos seios ou pela forma do nosso corpo," afirmou Odes. Em defesa de Odes, a advogada de celebridades Gloria Allred disse que apresentou uma queixa e discriminação religiosa e de gênero perante a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego EUA em Nova York. Odes disse que achou suas roupas apropriadas para uma empresa que vende "tangas com corações na área genital feminina e shorts para as mulheres escrito "quente" na área das nádegas." Odes disse que em dias sucessivos durante seu emprego de uma semana no final de abril ela foi avisada que seu traje era muito sedutor, que seus seios deveriam ser enfiaxados para fazê-los parecer menores, e que ela foi convidada a vestir um roupão vermelho para cobrir uma roupa. "Esta experiência inteira foi horrível para mim", disse ela a jornalistas. "Eu amo moda e eu sempre amarei, mas eu não acredito que qualquer mulher deve ser tratada como eu era." Odes, que disse que seus deveres incluíam a entrada de dados e coordenação do envio de amostras para os clientes, enfim concordou em comprar uma camisola para vestir por cima do vestido, mas foi demitida mesmo assim. "Eu entendo que existem homens judeus ortodoxos, que podem ter as suas opiniões sobre como uma mulher deve se vestir ... mas eu não acho que o empregador tem o direito de impor suas crenças religiosas sobre mim", disse ela.
Fonte: Reuters, Chris Francescani, 21 de maio de 2012

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