Uma microbiologista acusad,a com base em uma lei anti-terrorismo, de tentar envenenar a amante do marido teve seu recurso de apelação rejeitado na quinta-feira. Carol Anne de Bond argumentava que o Ato Federal de Armas Químicas americano, que torna crime adquirir ou usar qualquer arma química, foi concebido tendo em vista a atividade terrorista, e não os crimes passionais. Um tribunal federal da Filadélfia rejeitou o recurso de Bond, entendendo justificada a aplicação da lei pretendida pela promotoria, mesmo que parecendo questionável. A juíza Marjorie Rendell chamou a decisão de acusá-la sob a lei "preocupante", mas disse que casos semelhantes vem ocorrendo envolvendo drogas. Bond, que trabalhou na empresa química Rohm and Haas na Pensilvânia, foi condenada a seis anos de prisão em 2008, após se declarar culpada de tentar envenenar a amante do marido com produtos químicos roubados de seu empregador. Ela admitiu aspersão letal de compostos de arsênico na caixa de correio da mulher, na porta do carro e na maçaneta de sua casa. A amante notou os produtos químicos e sofreu apenas uma queimadura de seu polegar.
Fonte: Reuters, Terry Baynes, 04 de maio de 2012
2 comentários:
Decisão acertadíssima!
Perfeita a conduta da juíza Marjorie Rendell.
Postar um comentário